(Noticias gospel) Refugiada iraquiana faz apelo para que marido possa viver nos EUA (the News gospel) Refugee iraqi makes appeals


Uma refugiada iraquiana relatou no último dia 15 de abril, em um encontro na Casa Branca (sede oficial do governo norte-americano), que gostaria de reatar a união com seu marido, de quem foi forçada a deixar após conseguir exílio nos Estados Unidos.

De acordo com a história publicada pelo "Christian Post", enquanto esteve no Iraque Julet Yousef foi seqüestrada, agredida, e constantemente violentada por ser cristã.

Os seqüestradores só a liberaram três meses depois, com a condição de que ela se converteria ao islã e compareceria à mesquita, com suas filhas. Por causa disso a família foi forçada a escapar da perseguição em direção à Síria e Líbano.

E foi por meio dos esforços do Conselho Caldeu Sírio da América (CASCA, sigla em inglês), que ela e suas três filhas foram aceitas como refugiadas nos Estados Unidos em 2007, mas seu marido não pode ir devido a uma política interna da ONU.

Marido não tem uma das pernas

Julet Yousef, emocionada, disse através de um intérprete: "Fui forçada a levar minhas filhas e vir para os Estados Unidos, mas eu deixei meu marido e ele está sofrendo e precisa de ajuda. Eu rogo a todos para ajudarem meu marido a vir para os Estados Unidos", disse ela, depois de mencionar que ele perdeu uma das pernas na guerra entre Irã e Iraque. "É importante que meu marido possa estar com a gente", ressaltou.

A história da perseguição dela é, de muitas maneiras, semelhante à de centenas de milhares de cristãos iraquianos.

Estima-se que os cristãos constituam cerca de 40% dos refugiados no Iraque, embora só representem 3% da população do país. Calcula-se que 600 mil cristãos iraquianos já tenham deixado o Iraque.

"Nos últimos meses, a perseguição aos cristãos aumentou, incluindo os assassinatos do arcebispo caldeu de Mosul, Paulus Faraj Rahho e de Yussef Adel ( leia mais), sem contar com uma série de ataques a igrejas em janeiro.

Desde 2004, cerca de 40 igrejas cristãs e instituições foram bombardeadas e 12 líderes cristãos foram seqüestrados ou assassinados.

Muitos dos cristãos iraquianos falam em aramaico, idioma de Jesus, que está praticamente desaparecendo.
Tradução: Fabio Caruso Melo



Fonte: ANS