(Noticias gospel) No Dia Internacional da Mulher, marcha em SP pede igualdade (The News gospel) International Day of the Woman, womens marches in SP


Legalização do aborto, igualdade salarial, fim da violência doméstica e mudança na forma de tratamento da mulher pela mídia são alguns dos temas reivindicados na Marcha Mundial de Mulheres, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, neste sábado em São Paulo.

Cerca de 800 pessoas, segundo a Polícia Militar, participam da manifestação no início desta tarde, no centro da capital paulista. Pelos cálculos da organização, são 5 mil pessoas.

O evento reúne integrantes de movimentos feministas e militantes de partidos políticos, que pedem, principalmente, a igualdade entre os gêneros.

"A marcha reivindica uma série de pontos específicos, que no conjunto buscam a igualdade de condições", diz Nalu Faria, uma das coordenadoras da manifestação. "Para uma sociedade ser realmente igualitária, ela tem que incorporar as bandeiras femininas."

A manifestação prosseguirá durante a tarde e será encerrada com um show.

Brasília

As comemorações pelo Dia Internacional da Mulher na capital federal reuniram música, teatro, artesanato e aulas de educação sexual no Parque da Cidade, em Brasília. Uma caminhada e uma exposição de fotos no Pavilhão de Exposições lembravam da participação das mulheres na sociedade e na construção de Brasília.

Em meio às discussões sobre os direitos femininos, as mulheres puderam cuidar da beleza. Os estandes mais procurados foram os de massagem corporal, hidratação e corte de cabelo. Houve filas também nos estandes para medir a pressão e a taxa de glicose. essa classe maravilhosa. Quero que todas as mulheres procurem se amar muito", disse sorrindo.

Ceará

Cerca de 600 mulheres cearenses realizaram na manhã de hoje, em Fortaleza, uma caminhada em defesa de bandeiras feministas. Segundo a organização do evento, no trajeto entre a Praça do Carmo e a Praça do Ferreiro, as manifestantes reivindicaram a redução da jornada de trabalho e a regulamentação do comércio aos domingos.

As ativistas fizeram uma mensagem de repúdio ao que chamam de mercantilização do corpo e da vida das mulheres, representados, pela publicidade de cigarro, cerveja e carros, que ao explorarem imagens de mulheres sensuais. Segundo Ticiana Studart, ativista articuladora da Marcha Mundial das Mulheres no Ceará, essas mensagens publicitárias reforçam a cultura de padrões ideais de beleza.